13 maio 2014

[RESENHA] O SENHOR DA LUZ - GRACIELE RUIZ



EM UMA JORNADA PELO DESTINO DE DATAHRIUN SUAS ASAS SERÃO CAPAZES DE ALCANÇAR A LUZ? Lícia se sentiu muito sozinha quando o seu avô morreu, deixando uma chave e um pedido. Essa chave abria uma caixa muito poderosa, capaz de fazer viver, novamente, um planeta já morto: Datahriun. Porém, ela só poderia ser aberta por cinco chaves. A de seu avô era somente uma delas, e o seu pedido era para que Lícia as reunisse e encontrasse os seus guardiões. Desse modo, eles poderiam fazer o que ninguém havia feito antes. O Senhor da luz é uma estória sobre sonhos, guerras, amizades, tristezas e amor. Uma saga insana pela recuperação de Datahriun, onde vivem criaturas misteriosas com poderes fantásticos. Um lugar onde a magia é somente o começo!

Fui apresentada a este livro pela fanpage da Mari Scotti que comentou sobre ele. Achei a capa intrigante e o nome mais ainda e, assim, ele entrou para minha lista de leitura (mesmo sem ler a sinopse).


Confesso que foi a leitura mais “chiclete” que tive nos últimos tempos. Peguei o livro e só desgrudei quando chegou na última página e ainda fiquei um tempo pensando “onde eu coloquei a continuação?”. Só aí lembrei que ainda não foi lançada. São raros os livros que me prenderem assim, mas não tinha como largar Lícia sozinha, ainda mais que ela é um para-raios para confusão, kkkkkkkk

Datahriun é um planeta belíssimo, dividido em nove continentes, cada um deles habitado por um clã com poderes diferentes. O planeta vem passando por alterações climáticas extremas, que estão transformando a paisagem e a vida de seus habitantes. Florestas estão desaparecendo, lagos secando, vulcões entrando em erupção e os desertos aumentando.

Ao que tudo indica o planeta está caminhando para sua destruição. E tudo começou quando Salaizan, o Senhor da Luz, foi derrotado pela Feiticeira de Trayena. Quando Salaizan morreu, ele enviou cinco chaves para uma pessoa de coração puro de cada clã. Essas chaves abrem a caixa do deus Datah, o deus da luz e da vida, o único meio de salvar o planeta.

Lícia sempre teve uma vida simples ao lado do avô, sua única família, no clã Kan. Mas, quando ele morre, ela se vê obrigada a cumprir seu último desejo. Também como uma forma de não ficar se lastimando e com pena de si mesma, Lícia decide partir imediatamente.

Seu avô a incumbiu de uma tarefa: salvar o mundo de Datahrium. Só isso, salvar o mundo! Ele poderia ter pedido para cuidar do seu gato ou do seu jardim, mas não, ele a incumbiu de salvar seu mundo. Ah, mas não é tão fácil assim (como se já fosse fácil, né), ela também tem de encontrar os outros guardiões das chaves de Selaizan, o Senhor da Luz. Nada que não dê para fazer num final de semana e ainda voltar para assistir o Fantástico, não é? Só que não! (quem diria que eu usaria isso numa resenha, kkkk)

Portando a chave que era de seu avô, Lícia parte na sua jornada. Mas como encontrar os outros guardiões? É como procurar uma agulha num palheiro. Lícia prefere pensar nisso com os pés na estrada, ou melhor, com as asas na estrada. Já que Lícia tem belas asas, em tons marrons e brancos. Sua melhor opção era seguir para os outros clãs e rezar para que Datah a ajudasse a achar outro guardião.

"Os cabelos eram da cor do fogo e em suas veias corria o vento. De suas costas brotavam asas e seus olhos dourados de águia alcançavam longas distâncias. E, por mais estranho que soe, ela era uma garota normal.”

Entretanto, Lícia não percebe que uma figura soturna a segue. Aliás, segue a magia da sua chave. Talled, um emissário sombrio da Feiticeira de Trayena. Que deu ordens, para capturar Lícia, mas não matá-la. Pela descrição me lembrou muito uma versão macabra do Valete do filme Alice nos País das Maravilhas.



“Um tampão preto era a única coisa que escondia o buraco fundo, uma cicatriz de batalhas anteriores (...) O cabelo preto, que lhe chegava aos ombros, pingava água, e as vestes negras e a sua capa estavam encharcadas. Seu braço carregava uma marca, uma rosa negra atravessada por uma espada.”


Lícia é a personagem mais corajosa, descuidada e sortuda que já vi. Ela não pensa duas vezes para tomar a frente numa situação de necessidade. Porém dá uns deslizes, que são difíceis de acreditar. Isso gera muita confusão e ela acaba encrencada inúmeras vezes. Mas, seja pela tremenda sorte ou por alguma magia lançada pelo Senhor da Luz, sempre aparece quem possa socorrê-la.

É assim que ela acaba sendo pega por mercadores de escravos, foi parar numa cidade subterrânea e ainda foi atacada por uma guerreira e sua fênix (é ou não muito azar para uma criatura só?). Ah, isso só no começo da história.

Seu primeiro destino é o Clã de Akinus, o clã do fogo (isso me lembrou muito o desenho Avatar) com seus dragões e fênix. Sim, dragões. Por mim, Lícia poderia viver para sempre em Akinus, desde que nos contasse muitas histórias de dragões (amo dragões).

“Lícia acordou com algo molhando o seu rosto. Desajeitada, tentou proteger-se com as mãos; seus olhos sonolentos foram formando as imagens aos poucos. Uma língua. Um animal. Um dragão.”



Será que Lícia encontrará algum sinal da chave ou de seu guardião em Akinus? E Talled vai conseguir pegá-la? Aguardem cenas dos próximos capítulos... Ou melhor, leiam esse livro maravilhoso!

Adorei o mundo criado pela Graciele, os personagens são muito bons, tem várias tiradas de humor, vibrei com o provável casal, estou doida para saber mais sobre a Feiticeira de Trayena, que neste livro só foi mencionada. Ansiosa para conhecer os outros guardiões e saber o que há na caixa.

Fiquei intrigada como Selaizan distribuiu as chaves para alguns que cronologicamente seria impossível. Será que ele viajava no tempo (Doctor Who das fadas)? Ou será que ele ainda está vivo, tipo numa sobrevida igual ao Lord Volvemort em a Pedra Filosofal (sim, estou viajando nas teorias, kkkk)?

Minha única reclamação são os mini enfartes que tive em várias cenas. Obrigada, Graciele, pelo teste gratuito da saúde do meu coração, kkkkkkkkk

A capa é linda, mas gostaria que tivesse mais seres sobrenaturais, mais a altura da história. Quando a vi pela primeira vez, imaginei um livro mais parado e introspectivo. E este livro é dinâmico do começo ao fim.

O livro é maravilhoso e tenho certeza que agradará a vários públicos, pois é rico em aventuras, lutas, seres mágicos, seres sombrios, mistérios e muita magia.
Estou muito ansiosa para ler a continuação.

Bjs e boa leitura!









9 comentários:

  1. Oi Rosangela!!

    Obrigada pela resenha! Eu adorei, dei muitas risadas e gostei bastante das suas teorias!! Hahaha

    Fico feliz que tenha gostado do livro :D

    Beijos

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  2. Eu já li O Senhor da Luz e confesso que adorei o livro,entrou para a minha lista de favoritos.
    E fico muito feliz que você tenha gostado.

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  3. Adorei a resenha parabéns
    eu Amei esse livro

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  4. Agora entendi o porque de todos quererem ler este livro é incrível me parece bastante interessante, a resenha só me deixou mais ansiosa para a a leitura do tal. <3

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  5. Eu quero!!! Realmente me prende mais pela minha fascinação por meio ambiente, essa complexidade e informação me leva a imaginar e estar dentro dele, muito bom mesmo, gostaria realmente de ler! Uma história interessante, com o encaixe perfeito da fantasia, magia e amor, e além, como não ser perfeição? Parabéns pela resenhe e pela autora, beijos!

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  6. Adoro livro nesse estilo
    amo livros de aventura
    parabéns pelo trabalho...

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  7. Estou doido para ler este livro e parabéns pela resenha, esta muito bem elaborada.

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  8. Parabéns pela resenha. Fiquei muito interessada no livro, por isso estou participando da promoção.

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