[DIVAGANDO] FELIZ SEXTA-FEIRA 13




Olá, Clã! 


Feliz sexta-feira 13 para vocês! 

Contrariando os supersticiosos, eu amo sextas-feiras 13. Por quê? 

Primeiro porque nasci num dia 13 (infelizmente era um sábado). Segundo tenho uma ligação especial com esse número, coisas boas sempre me acontecem em dias 13. Terceiro, adoro uma história de terror e que dia melhor para se sentar em volta de uma fogueira e contar histórias sobrenaturais? 


Não se tem exatamente um motivo para o temor ao número 13, mas sabe-se que ele só foi associado ao azar após o apogeu do cristianismo. 


Muitas culturas antigas o consideravam como número de sorte e muitas vezes até sagrado. Ao longo da história muitos acontecimentos foram acrescentados a essa superstição, para provar que o dia 13 era um dia de azar (como se só acontecessem coisas ruins em dias 13, aff!!!) 



Em alguns hotéis, especialmente nos Estados Unidos, não há o 13° andar. Os elevadores só têm botões indicando para os andares 12 e 14. Da mesma forma, ao redor do mundo há ainda hospitais que não contam com o quarto de número 13, terminais aeroportuários que não tem o portão 13, entre outros. 


Essa fobia do número 13 tem até um nome (ou um palavrão) "parasquavedequatriafobia" (isso é um ótimo trava-língua,kkkk). Parasquave deriva da palavra grega que significa sexta-feira e dequatri que quer dizer 13. De acordo ainda com uma pesquisa realizada no Estados Unidos, 21 milhões de pessoas ficam aterrorizadas com a aproximação dessa data e algumas têm até mesmo medo de pronunciar a palavra “Sexta-feira 13.” Sem contar com aqueles que evitam viajar, sair de casa para trabalhar, ou levantar da cama neste dia. 



Então, para não fugirmos do clima vou reproduzir um texto que li no site CONTOS E HISTÓRIAS DE TERROR:



Alma Perturbada - Escrita por: Iago Effting 


Vou lhes narrar parte de minha vida, memórias de um antigo eu que se esvaia a cada segundo. Tenho medo de por aqui minhas palavras, já não estou mais sozinho, algo me observa e eu sei quem é, e logo, vocês também saberão. 

Tudo começou em minha infância, eu era feliz quando criança, animado e sorridente, longe das sombras da infelicidade e angústia que hoje me atormenta. Costumava brincar de esconder com meu irmão, éramos inseparáveis, conosco tinha alguns colegas de classe. Brincávamos todas as tardes até o anoitecer, meu irmão era indiscutivelmente bom, nunca era encontrado. Nesta época eu tinha oito anos e meu irmão nove, éramos apenas criança querendo se divertir ao máximo. 

Quando completei dez anos, meu irmão me convenceu de me tornar mais duro, para me transformar em um verdadeiro homem. Logo comecei a tratar as pessoas de uma forma diferente. Acabei participando de algumas brigas, eu sempre apanhava, meu irmão saia ileso. Com cortes e roxos eu ia sendo arrastado para casa, minha mãe ficava louca. Meu Deus como você conseguiu andar até aqui, vou chamar seu pai! Meu irmão continuava a me segurar e falar ele está se tornando um verdadeiro homem nossa mãe ficava em silêncio. 

Os anos se passaram, eu já possuía doze anos e minha mudança continuava, já não precisava que meu irmão falasse o que tinha de ser feito, brigava e humilhava todos que não gostava. Arrumei brigas por conta própria. Comecei a sentir algo diferente, algo bom. Com o passar dos dias esse sentimento ficou mais forte, muitas vezes parecia me controlar, já não lembrava com quem tinha brigado, nem o porque, apenas feria as pessoas sem remorso, sem pena. 

Tentando de uma forma drástica que eu melhorasse, meus pais começaram a me privar de muitas coisas, me tiraram certos privilégios como de sair de casa e brincar com outros colegas, isso até a minha “fase” como eles se referiam a minhas brigas passar, mas eu ainda tinha meu irmão, ele sempre estava comigo, inventávamos muitas coisas juntos, era divertido, era feliz, era cruel... 

Quando completei quinze anos mudei por completo, minha família tentou de tudo, me levaram ao psicólogo, ao médico e nada resolveu mas eu não estou doente! Gritava sem parar, me enfurecendo, já não conseguia olhar para meus pais, sentia raiva, quem mantêm o filho em casa por cinco anos sem poder sair! Meu olhar agora era de ódio, tudo que via me dava vontade de bater, quebrar, matar. 

Ao completar dezoito anos minha família decidiu me levar para um hospício. Tentaram me convencer que seria melhor para mim, que eu não sabia que precisava disso, que não sabia o amor que eles tinham por mim e choro toda vez que me lembro de minhas ultimas palavras para eles. Esse lugar me enoja, vocês não merecem ser meus pais, vocês deveriam morrer! Nesta hora eu apaguei, tudo ficou escuro, mas sentia algo escorrendo em mim. Ao recuperar os sentidos me deparei com a cena mais horrível de toda minha vida, não pelo que fiz, mas sim pelo que não senti. Na minha frente estava meu pai e minha mãe abraçados, um olhar de terror em seus rostos e escorrendo de suas cabeças. Percebi que segurava algo, uma faca, uma faca muito grande coberta de sangue. Nada senti, nem remorso nem pena, nada, e hoje me desespero ao pensar nisso. Ainda olhando meus pais juntos vejo alguém no canto escuro da casa. Meu irmão estava lá, com um sinistro sorriso em seu rosto, fiquei encarando ele como se estivesse hipnotizado. Não demorou muito e a polícia chegou, provavelmente meus pais gritaram antes de eu... os matar. Logo um dos policiais me imobilizou, não reagi, apenas fiquei olhando meu irmão no canto da casa, rindo e pensei porque ninguém viu ele, ele está bem escondido como sempre? 

Ao chegar à delegacia me levaram para interrogatório, fizeram diversas perguntas. Após duas horas eu finalmente pude perguntar o que me atormentava. O que aconteceu com meu irmão? Os detetives se olharam surpresos.Garoto, você não tem nenhum irmão e nunca teve. Meus olhos se arregalaram com tamanho terror, olhei ao redor zonzo e vi, no canto da sala, meu irmão dando uma sinistra gargalhada sem som, com um olhar diabólico em seu rosto e por fim disse a frase que hoje me perturba. 

“Eu Apenas Observo O Caos Em Sua Alma Perturbada” 

Gostaram? Lá no site tem muitas outras histórias assombradas. Aproveitem para saber mais sobre os mitos e lendas da Sexta-Feira 13. 



Aproveitem a brincadeira, mas não se deixem levar pela superstição e nem descontem nos gatos pretos, eles não tem nem culpa da ignorância daqueles que criaram esses medos. 



Bjs e boas leituras!

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